Rosas são as
flores mais vendidas e mais divulgadas no mundo. Além de serem o símbolo
nacional da Inglaterra e dos Estados Unidos, pode-se dizer sem medo de que não
existe nenhuma outra flor que as alcance em popularidade.
Em matéria de
simbologia as rosas também são as ganhadoras. O significado das rosas passou a
existir durante a época vitoriana, e foi dividido da seguinte maneira:
Rosas
vermelhas: significam amor.
Rosas
claras: Elegância
Rosa escuro:
gratidão
Rosa bebê:
admiração, simpatia.
Rosas
brancas: inocência e pureza.
Rosa
amarela: final de um amor.
Rosa
laranja: paixão.
Rosa azul:
mistério.
Rosa verde:
calma.
Rosa negra:
devoção total (é impossível se reproduzir uma rosa completamente negra).
Rosa roxa:
amor materno.
A fascinação
por essas flores, que originalmente têm muito menos pétalas do que as
descendentes modernas, vem desde os períodos mais longínquos. Esse símbolo de
beleza para os gregos e romanos, também era cultivado por imperadores na China.
Mas não é só
pela beleza que é admirada essa flor poderosa. Na coloração vermelha, também é
utilizada como símbolo do socialismo e da democracia social em vários países
como: Inglaterra, Irlanda, França, Espanha, Portugal, Noruega, Dinamarca,
Suécia, Finlândia e Holanda. Já a rosa branca foi usada como símbolo de um
grupo de resistência não armada na Alemanha durante a segunda guerra mundial.
Durante a
história as rosas vêm sendo usadas continuamente. Em Roma, uma rosa selvagem
seria colocada no batente de uma porta enquanto assuntos confidenciais
estivessem sendo tratados no recinto. A frase “Rosa abaixo”, que era utilizado
pelos romanos, queria dizer “manter um segredo”.
Os primeiros
Cristãos acreditavam que as cinco pétalas das rosas selvagens representavam os
cinco ferimentos de Cristo. As rosas também eram usadas em rituais pagãos.
Eventualmente a rosa vermelha acabou por representar o sangue de cristo e a
rosa branca a pureza de Maria.
O plantio de
rosas só apareceu na Europa em meados do Século 18.
Existem
centenas de espécies de rosas e milhares de variedades das mesmas. Elas foram
modificadas para agradar os mais variados gostos. Muitas pétalas, perfume
acentuado, coloração mais viva, multi-coloridas e até sem espinhos.
Para os
poetas e românticos a rosa tem também seu significado único. Quem é que não se
lembra da vaidosa rosa do Pequeno Príncipe?
Muitos
poetas usam a rosa como metáfora para descrever a mulher amada ou dores de
amores causadas pelos espinhos.
Pintores
como Renoir, Monet e Cézanne produziram belíssimas imagens dessa tão amada
flor.
Existem
centenas de associações espalhadas mundo afora que cultivam essas beldades.
Muitas delas todos os anos lançam algum novo tipo de rosa antes do dia dos
namorados; algumas apresentam mudanças sutis enquanto outras são completamente
inovadoras. Para poder ser descrita como uma nova rosa, as pétalas, folhas ou
caules têm que apresentar alguma variação. Seja na cor, forma, odor ou
quantidade de pétalas, essas podem variar de quatro até mais que uma centena,
dependendo do tipo da rosa.
Em 1990, a empresa
japonesa Suntory e a empresa australiana
Florigene, começaram a pesquisar
uma maneira de ativar o gene necessário e conseguiram criar algumas rosas, mas
a cor não é exatamente o azul que se esperava. Em 2004 o sonho da rosa azul se
tornou realidade.
A rosa azul
significa o alcance do impossível e possui-la significa a realização de um
desejo. Na cromoterapia a cor azul significa tranquilidade, serenidade e
harmonia, mas em excesso pode causar sensação de monotonia e depressão, por
isso deve ser usada moderadamente na decoração de determinados ambientes. O azul simboliza também o céu, o mar, o
infinito e o universo.
A rosa azul
por ser tão rara também encontra-se representada em livros, músicas, poemas, e
quadros de grandes artistas como Renoir, Monet e Cézanne.
Existem
muitas lendas que envolvem a rosa azul, uma delas conta que um sultão tinha uma
filha, bela, formosa, porém teimosa. Já em idade de se casar, a jovem princesa
insistia em não escolher nenhum pretendente para ser seu marido, porém o sultão
insistia. A jovem bela e formosa para se livrar da insistência do pai, decidiu
que só se casaria com o pretendente que lhe trouxesse uma linda rosa azul. O
sultão espalhou então o decreto pela cidade, de que aquele que trouxesse a mais
bela rosa azul, teria a honra de se tornar esposo de sua filha, a linda e
teimosa princesa.
Muitos se
entusiasmaram, porém encontrar uma rosa azul, era uma missão praticamente
impossível. Um jovem nobre, pensou em impressionar a linda princesa esculpindo
numa bela safira a figura de um rosa, porém foi rejeitado e expulso do palácio
do sultão, a princesa queria uma rosa verdadeira e não um objeto inanimado que
representasse uma rosa azul.
Um
espertalhão que vivia a vida a cometer furtos pela cidade, ao saber do decreto
do sultão e do desejo da princesa em se casar somente com um pretendente que
lhe trouxesse uma verdadeira rosa azul, valeu-se de sua esperteza e foi
consultar uma velha bruxa eremita que vivia distante da cidade. A velha senhora
ensinou-lhe então que ele deveria pegar uma rosa branca e coloca-la num copo
com água e um pigmento azul, e esperasse até o dia seguinte. Assim foi feito, o
espertalhão, agiu como a velha bruxa lhe recomendou e na manhã seguinte, tinha
a tão falada rosa azul. Correu ao palácio e apresentou o feito ao sultão, que
entusiasmado correu para a filha e mostrou a tal rosa azul. A princesa como era
muito inteligente esmagou as pétalas e disse ao pai que aquilo era um embuste e
que aquela rosa era na verdade branca, e que o pretendente havia apenas
colorido as pétalas de forma artificial.
Desolado o
sultão já não sabia mais o que fazer. Quando um belo dia de seu quarto, a jovem
princesa ouve um bardo a cantarolar as mais belas melodias; o encantamento foi tão grande que a jovem o
convida para subir até a sua varanda e lá permanecem um bom tempo juntos a
cantarem, trocarem poesias, etc. O amor nasce entre os dois, e ao fim da
conversa a princesa pergunta-lhe se ele aceitava se casar com ela?! Ele
imediatamente aceita, porém a princesa o lembra de que havia feito uma
exigência ao sultão, de que só se casaria se fosse com um jovem que lhe
trouxesse a tal rosa azul, e que portanto não poderia voltar atrás no que havia
dito. O jovem bardo não se afligiu e
disse, não se preocupe, amanhã trarei a bela rosa azul.
No dia
seguinte, o jovem bardo, surge no palácio com uma bonita rosa cor-de-rosa,
mostra ao sultão e diz que aquele é a mais bela rosa azul que havia encontrado
para oferecer à princesa, o sultão espantado lhe diz que aquilo era uma rosa
cor-de-rosa e que a princesa não iria aceitar; mas que iria apresenta-la na
mesma.
O sultão
segue para o quarto da filha, e lhe diz que um jovem bardo lhe havia trazido a
tal sonhada rosa azul, mas que ele, o sultão, não via isso, o que ele via na
verdade era uma rosa cor-de-rosa. A princesa (apaixonada) e muito inteligente,
ao ver a rosa cor-de-rosa, exclama estupefata que jamais supunha que uma rosa
azul fosse assim tão linda e que se casaria com o jovem bardo, já que ele foi o
único a conseguir encontrar a tal rosa “azul”.
Entre
feitos, sonhos, amores e desamores, a rosa, seja amarela, vermelha, branca ou
azul, permeará por todo o sempre na vida do ser humano como um dos símbolos
mais sublimes da mãe natureza!
Editado
Fonte Lenda:
Aletria
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